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O que é a Sociedade de São Vicente de Paulo?

A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) é uma organização civil de leigos, homens e mulheres, dedicada ao trabalho cristão de Caridade. Foi criada em 23 de abril de 1833, em Paris, na França, por um grupo de 6 jovens universitários católicos e um senhor mais velho, com o objetivo de aliviar o sofrimento das pessoas vulneráveis e fortalecer a fé de seus membros. Rapidamente a Sociedade espalhou-se pelo mundo e já está presente em 150 países. 

No Brasil, a instituição foi fundada em 1872. No nosso país são aproximadamente 153 mil membros, também conhecidos como confrades (homens) e consócias (mulheres). Aqui a instituição mantém creches, escolas, projetos sociais, lares de idosos, e contato semanal com cerca de 74 mil famílias em necessidade.

A SSVP busca amenizar a miséria dos Pobres, levando a eles: alimentos, roupas, remédios, enfim, dando suporte material para que possam recuperar a autoestima, dignidade, cidadania e, principalmente, a paz espiritual. 

Por meio de visitas semanais às casas das famílias assistidas, os vicentinos monitoram a necessidade e o uso do auxílio material, a exemplo de cestas básica, remédios, roupas, etc, doados pela comunidade e, também, disponibilizados pela própria SSVP. 

Além de atuar em situações emergenciais provendo o necessário para pessoas em apuros, a Sociedade de São Vicente de Paulo procura encontrar formas de promoção das pessoas que ajuda.

Isso significa que a obra dos vicentinos visa tornar as pessoas independentes e produtivas. Com o contato semanal, é possível atingir esse resultado.

Propósito da SSVP

Oferecer estímulo às formação e geração de renda, aumentando a autoestima dos Pobres e, por conseguinte, garantindo a inclusão, que é o objetivo das ações de médio prazo dos vicentinos.

A promoção social do indivíduo é tarefa essencial da SSVP, baseada no tripé de atuação:

  • Material (assistencial)

  • Espiritual (evangelizadora)

  • Transformadora (promoção social)

É na prática da caridade que os vicentinos atuam na comunidade, com total ética e transparência, exercitando seu carisma e buscando a santificação.​

Conferência Vicentina

É formada por um grupo de católicos, com média de 10 integrantes. Eles auxiliam pessoas em situação de vulnerabilidade social, sem distingui-las por credo, etnias ou cor.

Cada Conferência recebe o nome de um santo ou invocação católica desde que aceita pela Igreja.  

Os grupos fazem reuniões semanais, quando avaliam o tipo de assistência que deve ser destinada às famílias carentes e quais realmente precisam do acompanhamento vicentino.

Nosso principal fundador

Antonio Frederico Ozanam nasceu no dia 23 de abril de 1813, em Milão. Além de criar e propagar a SSVP, foi um valente defensor da Igreja de Cristo, dos humildes e dos injustiçados, por isso, é considerado o precursor da Doutrina Social da Igreja. 

Consagrou a vida ao sublime ideal do amor ao próximo.

Morreu no dia 8 de setembro de 1853, na França. Em 22 de agosto de 1997, foi beatificado pelo Papa João Paulo II.

SSVP em Ponta Grossa

A história da Sociedade de São Vicente de Paulo na cidade de Ponta Grossa, região dos Campos Gerais, começou em 16 de março de 1902, com a Fundação da Conferência Sant’Ana. Com o passar do tempo foram surgindo novas Conferências e Conselhos Particulares até que em 30 de novembro de 1930 foi instalado o Conselho Central de Ponta Grossa (CCPG).

 

Atualmente o CCPG é formado pelos Conselhos Particulares: Sant’Ana, Nossa Senhora do Rosáro, Santa Teresinha do Menino Jesus, São Sebastião, Castro, Monte Alegre, Biguaçu- SC e Tubarão- SC; Tendo sua atuação nas cidades de Castro, Piraí do Sul, Telêmaco Borba, Curíuva, Palmeira, Joinville, Biguaçu e Tubarão, muitas destas cidades possuem lares de idosos e serviço de acolhimento.

 

O Conselho Central, em sua área de atuação territorial, está a serviço das Conferências, Conselhos Particulares e das Obras Unidas e Especiais, no sentido de estimulá-las no exercício da caridade cristã no campo da assistência social e da promoção humana. Cabe ainda ao Conselho Central, representar, em sua área de atuação, as unidades vicentinas que lhe são vinculadas e que sejam desprovidas de personalidade jurídica.

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